Mandala Lunar 2017 – uma ferramenta para o autoconhecimento feminino

“A principal característica da natureza selvagem é a persistência. A perseverança. Isso não é algo que se faça. É algo que se é, em termos naturais e inatos. Quando não temos condição de vicejar, seguimos adiante até podermos voltar a vicejar novamente.

Por isso, se precisarem, as mulheres pintarão céus azuis nas paredes da prisão. Se a meada se queimou, elas fiarão mais. Se a colheita estiver destruída, elas farão outra semeadura imediatamente. As mulheres desenharão portas onde não houver nenhuma. E elas abrirão e passarão por essas portas para novos caminhos e novas vidas.”

Clarissa Pinkola Estés

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Adquiri no final do ano passado (2016) a Mandala Lunar de 2017. Trata-se de uma agenda com todas as fases da lua, bem como o signo astrológico em que a lua se encontra e o o sol também. Quando a mandala chegou em minhas mãos, eu me emocionei muito. Isso sempre acontece quando entro em contato com algo poderoso e profundo. Ao abrir, dei de cara com a frase acima da Clarissa Pínkola Estés, que está no livro Mulheres que Correm com os Lobos. É um dos meus livros de cabeceira e eu nunca canso de aprender com ele.

“A mandala lunar 2017 é um diário que propõe a observação dos ciclos femininos junto aos ciclos da Lua e do Sol, para que assim fique mais simples relacionar o micro e o macro, facilitando nossa conexão com o universo, entendendo que toda ação reverbera e que temos responsabilidade para com os outros e com os espaços que estamos inseridas, pois somos parte de um grande organismo vivo”

A mandala tem uma breve introdução sobre autoconhecimento feminino que se dá através da observação das nossas quatro luas internas que são sinalizadas, para as mulheres que menstruam, pelo ciclo menstrual e duram aproximadamente sete dias cada: a bruxa (vai do primeiro dia da menstruação até aproximadamente sete dias depois – é a nossa lua nova), a donzela (é o período pré ovulatório, a nossa lua crescente), a mãe (é o período ovulatório, é a nossa lua cheia) e anciã (período pré menstrual, a nossa lua minguante). Assim como a lua cresce e diminui no céu, nós nos sentimos diferentes em cada período do nosso ciclo e se apoderar desse conhecimento nos ajuda muito a direcionar o fluxo da nossa vida para fazer determinadas atividades no período em que temos a energia adequada.

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Em cada mês recebemos uma mandala novinha para colorir de acordo com nossos estados energéticos e preencher com alguns símbolos. Lembrando que a mandala pode ser usada por todas as mulheres, inclusive as que não menstruam. Ela possui todas as instruções de como preencher e como usar essas informações para melhorar a nossa  relação com o “ser mulher”.

Já faz alguns anos que observo meu ciclo menstrual e anoto como me sinto e isso mudou completamente a minha vida e minha relação com outras pessoas. Conheci esse método de auto observação através da Bênção do Útero e dos livros de Miranda Gray. Mas essa observação é um resgate de algo muito antigo e precioso que as mulheres vêm utilizando fortemente (o que me deixa muito feliz).

Este ano terei o apoio da mandala lunar para as minhas anotações, reflexões e autoconhecimento. Caso  você se interesse em saber mais sobre ela, >>clica aqui<<. É um trabalho precioso, feito por mulheres, para mulheres.

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Mona Soares
Farmacêutica, fitoaromaterapeuta e artesã de cosméticos naturais.
Professora de saboaria natural e cosméticos naturais.
Proprietária da marca Ewé Alquimias.

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